AGUARDEM!!!

Dia 25 e 26 de Janeiro

CFH

Circuito Feirense de Hold'em

LFP

Liga Feirense de Poker

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Entrevista exclusiva com Ignacio Gustavo Esperón Stalla. O gentleman do poker Baiano.

A Liga Feirense de Poker com o intuito de conhecer os "personagens" que compõem a cena do poker baiano entrou em contato diretamente com nada mais na menos que; Ignácio Gustavo Esperón Stalla. Confira essa entrevista exclusiva, daquele que por muitos é considerado um dos melhores jogadores de poker da Bahia.


Perfil:

Nome: Ignacio Gustavo Esperón Stalla

Idade: 38 anos

Naturalidade: Montevidéu, Uruguai

Profissão: Corretor de seguros

Principais Títulos:

- Campeão do NLHE 6 Max do BSOP Costa do Sauípe

2 mesas finais em torneios paralelos do BSOP

Vice campeão baiano de NLHE 2012

6 mesas finais do Circuito Baiano de TH, com 3 Heads up (todos perdidos!!!)

Duas mesas finais  do Circuito Feirense, com um Heads up (também perdido!!)

4 vezes campeão do SUPER 100

Quarto lugar no Torneio TURBO 180 do Masterminds 2                                                       

                                           Entrevista


LFP -  Além do poker você tem outros hobbys?

          Essa pergunta deixo para vocês mesmos fazerem ao porteiro do Johnny Clube aí em Feira...


LFP - Quanto tempo você mora no Brasil; na Bahia?

          Cheguei aqui no Carnaval de 2001 e nunca mais fui embora.  Trabalhei pra caramba e hoje, graças a Deus, vivo muito bem nesta terra maravilhosa.


LFP - O que você acha de morar aqui?
 
          Gosto muito da Bahia e da sua gente.  Com o poker tive a sorte de conhecer uma galera muito boa em Salvador, e através deles, em Feira também.  Além de ser uruguaio, meu pai é espanhol, e eu tenho por ele a cidadania europeia.  Poderia viver em qualquer lugar do mundo, e escolhi morar aqui.  O brasileiro é um ser diferenciado... e ainda têm as brasileiras, que são as mulheres mais completas do mundo.  Sair daqui pra que?


LFP - Como você conheceu o poker?

           Joguei poker fechado quando ainda era criança no Uruguai.  Depois ficou esquecido até que vi alguns programas na TV sobre o WSOP, quando Moneymaker venceu.  Aí procurei e comecei a jogar no Pokerstars.net  com dinheiro fictício.  Depois comprei alguns créditos no Bestpoker e passei um tempinho jogando lá.  Um amigo me convidou para jogar ao vivo numa mesinha na casa dele e aí descobri que “a minha” é jogar LIVE POKER e não na internet.


LFP - O que você tem a dizer  sobre o poker Online?

              O Poker Online não é a minha especialidade.  Não quero entrar em polêmicas, mas não acredito muito nos softwares e/ou as empresas que comandam esse jogo online.  A quantidade de bizarrices que se vêm nessas mesas, são muito incomuns no LIVE.  Os defensores do Online vão dizer que é porque você joga mais mãos, mas os percentuais com que essas coisas acontecem são assustadores.  Com todo respeito, prefiro ver quem está embaralhando e dando as cartas.


LFP - Como você vê a cena do poker no Brasil e principalmente na Bahia?

          O Poker brasileiro está crescendo com uma velocidade absurda.  Tive a sorte de jogar o BSOP MILLIONS e fui testemunha de uma presença maciça de publico atrás de nosso esporte,  2.400 pessoas jogando o Main Event é muita gente!  A qualidade dos jogadores brasileiros está evoluindo a cada dia e os resultados internacionais estão começando a fluir.  Lógico que nesse publico, nem 10% eram “foras de série”.  Como jogador regular do Circuito Baiano e alguém que têm jogado vários BSOP, vejo que o nosso nível regional está na media do nível deste tipo de torneios. Os nossos jogadores precisam se abstrair do fator “dinheiro” e jogar o jogo.  Se fizerem isso, tecnicamente tem muita chance de chegar longe ou até mesmo de cravar uma etapa de algum Main Event BSOP ainda neste ano.  Nos side-events, em Sauipe, 4 dos 6 eventos paralelos foram vencidos por Baianos (considerando eu como um baiano mais!!!)


LFP - Como você vê o Circuito Baiano hoje?


          O Circuito Baiano de Poker é uma realidade de sucesso que se renova e cresce a cada ano.  Fabio Araujo e a sua equipe têm conseguido, com todas as dificuldades que isso representa, apresentar um torneio de qualidade com estrutura similar ao BSOP, com croupiers em todas as mesas e um alto nível de jogo.  Acredito também que as diversas praças da Bahia poderiam se unir e levar etapas com Buy ins diferenciados e “puxar” a galera para expandir mais o nosso esporte.  Vitoria da Conquista, Feira de Santana (com o apoio da galera de Serrinha) e Petrolina (embora tecnicamente não seja Bahia), acredito que tenham condições de organizar torneios deste calibre.  Basta querer!


LFP - Como foram suas experiências no BSOP?


          O BSOP é uma serie de torneios muito boa de se jogar.  O fato é que é muito caro para o nível de jogo que eu acho que tenho.  Em 4 etapas que joguei do MAIN EVENT não consegui nenhum ITM. Meu jogo encaixou, mas tive a infelicidade de ir parar em duas mesas da TV e o “medo cênico” mexeu no meu jogo.  Nos torneios paralelos, meus resultados foram muito melhores, com 3 ITM em 6 torneios disputados, incluindo duas mesas finais e uma cravada.  No geral, embora é muito legal ganhar ou ficar ITM nesse tipo de torneios pela diversidade dos rivais que enfrenta, recomendo ir passo a passo.  Antes mesmo de ir num BSOP recomendo demais jogar um ou dois anos de Circuito Baiano completo e avaliar seus resultados.  Se passar regularmente para o dia 2 e conseguir sistematicamente ficar entre os 20 primeiros de boa parte das etapas, pode começar a pensar em tentar esse upgrade





LFP - Conte-nos sobre sua vitória no 6-max


          O NLHE 6max é um dos torneios mais gostosos de jogar.  Ação o tempo todo, e quando você não é um dos blinds ou UTG, já está em posição.  Assim que alguém com jogo técnico e que saiba montar armadilhas com certeza vai longe.  Meu jogo encaixou muito por isso. Independente de estratégia ou técnica de jogo, no meu caso, essa vitória foi muito gostosa por como ela se deu.  Vinha de uma eliminação traumática no Main Event e já estava quase que voltando pra Salvador (decidido a largar o poker!!!), quando André Maia (“Sapato”) insistiu em que me inscrevesse no satélite para o 6Max.  Entrei por R$ 200 e consegui puxar a vaga.  O buy in de R$ 1.000 ia ser pesado para eu pagar, então o único jeito de jogar seria esse. Já no torneio, na primeira mesa o baralho judiou demais comigo. Tomei algumas fatiadas importantes e cheguei a estar com 6 big blinds na metade do sexto nível  Aí meu jogo começou a encaixar e quatro níveis depois era chip leader do torneio com mais de 150 bb e dominando a mesa. Por ser um jogo Short handed, na maioria das mãos você joga contra um ou dois jogadores no máximo.  Então o conceito de posição e a habilidade de leitura dos rivais passam a ser fundamentais para o seu torneio evoluir.  Não perdi tempo e todas as mãos, participando ou não da ação, eram observadas e cada um dos jogadores também.  Isso me deu muita vantagem para o dia dois.Para o segundo dia passamos 9 pessoas (ITM era com 9 mesmo) .  Oito profissionais, e o “fish” que está aqui respondendo as suas perguntas.  No 6Max as mesas se juntam com 7 pessoas para formar a mesa final e eu era terceiro em fichas com 140k, sendo que o chip leader tinha 4 vezes o meu stack. Com muita paciência fui sobrevivendo e até eliminando algum dos rivais que estavam shortstacked.  Preparei armadilhas e também consegui fugir de algumas pela leitura que falei antes.  Mas cai numa que quase custa minha eliminação.  Eu com TT coloquei em all in o Roberto Lifas que tinha KK.  Um T no flop me salvou e o eliminou em quarto.  Com essa mão fui para segundo em fichas com pouco mais de 350K.  Na mão seguinte pego TT novamente.  O shortstacked a minha esquerda com 75K, e os blinds 6k/12k com ante de 1k.  O botão abre 24k, eu SB apenas call (preparando armadilha para o “short”), e ele no BB apenas call.  Flop 2 7 8.  Eu “check” esperando o all in dele, que acontece imediatamente.  O botão dá all in por cima...  O que você faria com seu “overpair”?  Eu foldei aberto...  O Short tinha A8 e o botão estava trincado no 7.  Heads up formado!  (Você teria caído?) No HU, joguei contra Felipe Salgado que recentemente ficou terceiro no Main Event do WCOOP e puxou 215 mil dólares. Fora ele ser profissional do online, tinha 1.024K fichas contra 321K meus.  Na torcida dele estavam jogadores como Pedro Padilha, Ceará, Leonardo “Todasso” Martins... só profissional.  A pergunta era apenas uma...  “Quantas mãos este fish iria durar?”.  Pela diferença em fichas, nenhum dos dois falou sobre qualquer possibilidade de fazer acordo.  Até porque os profissionais não fazem... Acredito que esse excesso de confiança traiu ele.  O jogo começou, e eu tinha observado muito o jogo dele, tanto nas mesas semifinal como na final, e seus movimentos estavam bem definidos para mim.  Quem observava de fora, me falou depois, que parecia que toda mão que eu jogava, estava extraindo valor.  E com muita paciência e serenidade consegui uma coisa muito difícil contra um jogador desses, que é igualar (realmente cheguei a virar), sem showdown.  Não houve até a virada um all in/call.  Em menos de 40 minutos de jogo, eu tinha 740k contra 605k dele.  Aí aconteceu uma coisa que me deu muita confiança no jogo.  Ele, como profissional que é, baixou do seu pedestal e pediu para o diretor do torneio (nosso Fabio Araujo) para fazer acordo.  Eu aceitei na hora... não estava aí pelo dinheiro.  Queria era o troféu mesmo!  Mas me encheu de moral!!! Na primeira mão após o acordo (blinds 15K/30K), ele dá um raise para 62K, eu dou 3Bet para 140K, ele all in... e eu achei que meu 33 era bom para flipar naquela hora... call.  Assim foi 33 x AJ... flop trouxe uma J e ele puxou a parada. Fiquei na UTI.  Mão seguinte vejo 69 de espadas e vou insta all in, ele insta call.  69 x A4.  Flop trouxe um 9 e dobrei. Mão seguinte muda o blind para 20k/40k.  Com 72 off vou All in e ele larga.  300K. Na próxima, ele dá um raise para 85K... eu abro as cartas e vejo o AA mais lindo da minha vida.  Call.  Flop K T 8.  Eu check.  Ele All in.  Eu insta call.  Ele tinha Q9 e ficou pela broca do valete que nunca bateu.  Voltei de novo para 600K e igualei o jogo. Na mão seguinte ele veio all in e eu larguei. Na outra mão eu 55.  Ele 85K, eu All in, ele insta call.  55 x AQ.  A galera da Bahia já tinha começado a equiparar as torcidas.  Tudo mundo chamando o 5... flop 5 5 8. Quadra de 5 no flop!  Aí foi para 1200 k, deixando ele com 3 big blinds. Na primeira mão ele veio all in e eu tinha 73off e não deu pra pagar.Na mão seguinte dou um mini raise e ele me volta all in.  Eu com K9 paguei.  Ele abre AJ.  O flop 9 7 6, turn 4... tiver T.   E acabou!!!  Foi muita loucura...Fabio Araujo, que além de diretor do torneio foi um espectador de luxo do heads up, disse que foi um dos melhores mão a mão que já viu na vida.  A mesa final durou 4 horas.  Delas, 2 horas foi o heads up!!


LFP - Como você enxerga o futuro do poker na Bahia?


          Enxergo um cenário de cada dias mais gente praticando, pois é muito empolgante o nosso esporte.  Se ele for gerido com responsabilidade e pensando na grandeza do jogo, vejo uma Bahia com todas as praças unidas.  Gostaria de ver um torneio Baiano com 300 ou 400 jogadores nos próximos 5 anos.  Mas para isso precisamos que todos trabalhem juntos, pelo bem do esporte.  Em relação aos jogadores baianos, se continuarem a evoluir do jeito que estão crescendo, os resultados a nível nacional não vão demorar em chegar.



LFP - Como foi sua experiência no Circuito Feirense?


              O Circuito Feirense é, independente de níveis de jogo, um grande encontro de amigos.  O poker têm me dado muitas coisas, mas (do mesmo jeito que o grande Jonga Frank fala), o principal delas foram as amizades que consegui e as pessoas de bem que conheci.  Em Feira de Santana fui recebido muito bem.  Só tenho palavras de agradecimento para Darlan, Bira, Mateus, Camarão, Anderson e a turma toda.Em matéria de jogo em si, é um jogo meio louco até que a possibilidade de reentrada acaba.  Os bets e 3bets chegam a valores em fichas muito altos, logo nos primeiros níveis de blinds.  Quem consegue passar bem desse “tiroteio” inicial, têm boa chance.  Depois do break, a técnica dos jogadores começa a prevalecer e o jogo muda.  Apanhei tanto na primeira etapa que joguei, que nas duas seguintes preferi entrar com 20 big blinds depois do break, e nas duas vezes cheguei a mesa final. Uma coisa muito legal que encontrei em Feira, como em Salvador encontro, é que prima o ambiente de camaradagem.  Embora a competitividade existe, e é bom que assim seja, as pessoas se respeitam e “curtem” a sua festa mensal.Como recomendação, para que os jogadores ajudem a evoluir ainda mais o Circuito Feirense, é que continuem estudando e frequentando o Circuito Baiano, pois (sem querer ferir nenhum sentimento) o nível de jogo em Salvador, tal vez por ter começado antes e ter mais gente que tenha jogado BSOP e demais, é um pouco superior.  Os jogadores como o próprio Darlan, Bira, Camarão, Matheus, Anderson, Fernando Lago, Diego Cerqueira, Marcio Belitardo (me desculpem se me esqueço de alguém) que jogam regularmente em Salvador, sabem como isso têm ajudado com seu jogo, e passam a sua experiência aos demais jogadores do Circuito Feirense.  Basta observá-los.  A prova está na regularidade com que as pessoas que falei acima chegam ou cravam a mesa final no Feirense.  Para melhorar tem que estudar e jogar com quem joga melhor.  Esse “jogar com quem joga melhor” têm que ser aproveitado como estudo, e por favor, não me levem a mal com este comentário.

 
          
LFP - Com três vice-campeonatos em etapas do circuito baiano você não senti falta de uma etapa dessa em seu currículo?


          Com certeza sim.  Além disso, já fui vice campeão baiano.  O apelido de “Vicentino” daqui a pouco vai ser meu se continuar assim.


LFP - Quais conselhos você daria para o pessoal que está começando a jogar poker?


          Primeiro que nada, que não esqueçam que o poker é um jogo, e que se divertir nele deve ser sempre muito mais importante que qualquer eventual ganho financeiro que possam ter com ele.  Depois, que não se deixem influenciar ou que não se encantem pelo dinheiro que os profissionais ganham , e queiram ser como eles.  O poker é um jogo que dá grandes prêmios, mas para que uns ganhem, muitos têm que perder.  Então, se querem evoluir no seu jogo, procurem ler e procurar na internet material e vídeos sobre mãos e demais.  Aproveitem o poker para fazer amigos e se divertir.  O tempo, a sua dedicação e/ou habilidade natural irão dizer se são aptos para ser profissionais, mas nunca queimem etapas neste jogo.


LFP - Quais dicas você pode deixar para o circuito feirense e para o pessoal que joga aqui em Feira?


          As dicas sobre evolução do jogo, já deixei nas perguntas anteriores.  O que queria deixar para vocês é um grande “OBRIGADO” por ter me recebido tão bem e que estamos juntos para o que precisarem, pois aqui, vocês têm um amigo.  Um abração a todos e fiquei muito feliz em compartilhar minhas vivências com vocês.



Espero que tenham gostado da entrevista, realmente conhecer as vivências de um jogador desse nível só enriquece o nosso conhecimento sobre o "mundo" chamado Poker. Em nome da Liga Feirense de Poker e do Four Bet Club gostaríamos de agradecer enormemente a disposição o empenho e carinho que esse grande sujeito tem pelo poker feirense e seus participantes. Mais uma vez obrigado Ignacio Gustavo Esperón Stalla.






Agradecimentos:

Liga Feirense de Poker - Aposte nessa ideia.
Four Bet Club - Esportes da Mente.



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Entre Cowboys e mocinhos.

          Acredito que seja do conhecimento de todos os praticantes do poker esportivo a sua luta para desmistificação de estigmas e preconceitos construídos sócio e historicamente. Não é difícil encontrar no imaginário popular as antigas místicas ligadas ao jogo de poker. Violência, trapaças, roubos, revolveres, ambientes sombrios são alguns dos aspectos que podemos encontrar nos discursos de pessoas que relativamente não estão ligada ao jogo e suas transformações recentes. O que podemos observar são inúmeros esforços de agentes no Brasil e mundo a fora tentando mostrar como o jogo se caracteriza pela habilidade, isso sem contar, com sua faceta recreativa. A luta pelo reconhecimento do poker no campo esportivo é algo que acontece diariamente, assim como as vitorias obtidas. A densidade de praticantes, de torneios, o nível acelerado de organização, o reconhecimento de instituições públicas e privadas, ao certo, são indicativos que o poker tomou e toma uma direção oposta aos filmes de cowboy de tempos atrás.


          É justamente intrínseco a esse processo, que os praticantes do mundo afora clamam por uma mídia voltada para a demonstração da realidade, contra as generalizações e lendas passadas. Não quero de forma alguma deslegitimar o passado de um jogo que mundialmente é reconhecido, no entanto, deixar de observar seu “novo” direcionamento é no mínimo ser desatento. A violência e brutalidade está no âmbito da sociedade, e em todas instancias e níveis sociais. Não estou aqui para discorrer filosoficamente sobre o amago do comportamento humano e suas variações, estou tentando colocar os pontos no i, como se diz o jargão popular. Se o passado do poker está ou foi ligado a uma imagem sangrenta deixaremos os historiadores e sociólogos discutir. O que vejo hoje é uma prática extremamente organizada e ditadas por regras, assim como um mercado consumidor que reivindica o direito de se divertir ou jogar profissionalmente.






            Infelizmente o processo de mudança de imagem não é algo simples, e dentro do processo a movimentos contrários que de certa forma freia o andamento. Meses atrás assistindo TV vi um trailer de um filme que se tratava da temática de poker, tinha Justin Timberlake como protagonista, chama-se Runner Runner, no Brasil Aposta Máxima. A princípio fiquei feliz, como praticante do poker sempre fico contente quando “aparecemos” na mídia, principalmente em um filme. Mas minha memória não falha já tinha me decepcionado com filmes dessa temática antes, e com esse não foi diferente. Mas uma vez vem à tona a dinâmica de trapaças, roubos, socos e reviravoltas. Confesso que em pequena escala ainda o filme trata sobre a habilidade envolvida no jogo, mas de longe fica para segundo plano. Não sou nenhum entendedor do mercado cinematográfico e realmente não sei exatamente o que vende ou dá lucro, mas concerta para a maioria dos jogadores o filme não os representou, saudades que tenho de The Rounders (Cartas na mesa). Não sei se os acontecimentos recentes que colocaram em jogo a reputação do poker online (ver caso Full Tilt) influenciou o diretor, sabemos que “maracutaias”, jeitinhos não é característica intrínseca do poker, pelo contrário, se observamos outros esportes tais adjetivos cairiam bem melhor, acha vista o futebol. Enfim não é isso que vejo quando jogo poker, nem estou afirmando que não exista nada de errado no meio. O que estou tentando apontar é, para um processo de transformação que não condiz mais com certo símbolos que permeiam socialmente. Estou apontando para um quebra de paradigma, uma nova guinada que já está acontecendo já faz algum tempo. O que nos resta é nos posicionar e aguardar as resposta que somente o tempo trará.


Matheus Barros

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Temporada 2014 da Liga Feirense de Poker; o que esperar?

          Desde de 2009 todo começo de ano é muito esperado pelos praticantes de poker da cidade de Feira de Santana. Afinal estamos preste a começar as atividades do ano de 2014 e todos querem ter seu lugar ao sol, ao menos, no ITM... rs. Para o ano de 2014 as expectativas são enormes, o crescimento do poker no Brasil e no mundo deixa resquícios de um futuro cada vez mais promissor para os fanáticos do esporte. Em nosso meio não seria diferente. A abertura do Four Bet Club, o amadurecimento adquirido pelos organizadores, o crescente numero de praticantes deixa esperançoso qualquer pessimista. Não seria absurdo nenhum dizer que a Liga Feirense de Poker se destaca no poker baiano, não somente na sua capacidade de organização, como também, em  nível de jogo dos seus integrantes, e antes que os críticos mostrem suas garras, eu sei, eu sei, ainda temos muito que melhorar, e vamos!

Four Bet Club em dia de Sit Go; A nova casa da Liga Feirense de Poker.

          Enfim, vamos ao que interessa. O que esperar da temporada 2014? A maior e melhor novidade acredito que os leitores já devam saber; O Four Bet Club, o novo quartel general do poker na cidade, ao certo, trouxe mais conforto, estrutura e um lugar para chamar de nosso. Climatização, mesas, serviço de bar são alguns dos pontos positivos de ter um local só nosso. Quanto a estrutura e grade dos torneios podem esperar o que já é de comum e algumas surpresas. O circuito Feirense de Hold'Em será feito em dois dias (modelo será testado na 1º Etapa dia 25 e 26 de Janeiro), com intuito de dá mais disponibilidade aos jogadores da cidade. Também contará com dealers, prezando por uma maior dinâmica e conforto aos nosso jogadores.Os já praticados 20 com rebuys recheiam a semana, alem do já esperado TBF, sempre marcado pela disputa intensa.Sem esquecer do super 50, e de um possível second chance com ranking próprio, lembrando que a grade e estrutura dos eventos podem ser modificados ao decorrer do ano ( deixem suas sugestões nos comentários). Muito mais que conforto, estrutura , e uma grade de torneio e eventos recheada os membros da Liga Feirense de Poker podem esperar dedicação total e empenho dobrado para que a prática do poker esportivo possa se consolidar cada vez mais em nossa cidade, dando a ela e ao seus habitantes a oportunidade de um lazer diferenciado, e a oportunidade de praticar um esporte surpreendente. Desejo boa sorte a todos o jogadores e que esse ano possa ser único.



Matheus Barros

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Por que Torneio dos Campões Uilson Barros?


Por que Torneio dos Campeões Uilson Barros? 


Em 2012 o Torneio dos Campeões passou a ser chamado de Torneio dos Campões Uilson Barros em homenagem a um dos membros fundadores da Liga Feirense de Poker. Em detrimento ao seu falecimento no mesmo o ano, a comissão decidiu homenageá-lo por conta de sua relevância em nosso meio e como forma de demonstrar agradecimento e carinho.



 Troféu Torneio dos Campeões Uilson Barros

Inesquecível Uilson Barros um dos membros fundadores da Liga Feirense de Poker

Fernando Lado Crava 4º Edição do FPT e confirma boa fase.

No ultimo dia 7 de dezembro (2013), aconteceu a 4º Edição do Feira Poker Tour ( FPT), no Four Bet Club - Feira de Santana. A ultima edição da temporada contou com um jogo bastante equilibrado. Após 10 horas de jogo ( e o dia raiando) Fernando Lago superou Alan Mercador em um Heads Up bastante prolongado. Com essa vitoria Fernando Lago confirma sua excelente temporada e chega como um dos favoritos para o ultimo torneio do ano, o Torneio Uilson Barros dos Campeões.



Ao sol da manhã de domingo confirmada a vitoria de Fernando Lago

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Fenix crava o Top 20 e leva mais um titulo na Liga Feirense de Poker.

No ultimo sábado (30/1120130), Fênix coloca seu nome mais uma vez na historia do poker feirense. Com o jogo astuto de sempre, consagrou-se o primeiro campeão do Top 20. Em um Heads Up de indas e vindas com Diego Cerqueira, Fênix levou a melhor e leva seu segundo troféu LFP para casa.


Foto do campeão Top 20 ( Fênix). No Four Bet Club

Próxima Sexta Feira tem a 4º Edição do Feira Poker Tour - No Four Bet Club

Próxima Sexta Feira tem a 4º Edição do Feira Poker Tour - No Four Bet Club


Torneio será realizado no clima da sexta feira a noite, terá inicio as 19 h. Conto com a presença de todos vocês.